O
Processo de Eleições
Diretas – PED 2013 deve servir de espaço
de avaliação
e decisão
para que o PT tenha efetiva capacidade de enfrentar os desafios que
se apresentam para nós. Vivemos uma conjuntura internacional e
nacional desafiadora. Temos que ter capacidade de aprofundar o
processo de mudanças
que vive o país, particularmente, a partir da presidência de Lula.
O
PT que nasceu para fazer diferença
no momento de redemocratização
do país, num quadro partidário que se redefinia, apresentando-se
como alternativa inovadora não
pode transformar-se num partido tradicional, que funciona no mínimo
de maneira semelhante a os de lógica conservadora.
O
partido tem continuar acumulando forças
e fazendo a disputa na sociedade. Deve disputar e ocupar os espaços
de poder sem abandonar o seu projeto e compromissos históricos. Os
necessários, até aqui, governos de coalizão
estão
em permanente disputa, e exigem que saibamos marcar as diferenças
entre governo e partido.
Em
nosso estado, em particular, escolhas políticas de coalizão feitas
até aqui, apesar da referência com o plano nacional, devem ser
revistas, já que na prática vem sendo repensada por sua militância
e particularmente pela sociedade carioca, sem que tenhamos espaço
para discuti-la e redefini-la formalmente.
O
PT está sem resposta a intensa movimentação em curso, nos planos
estadual e municipal do Rio de Janeiro. A habilidade demonstrada pela
presidente Dilma, que se mostrou sensível às mobilizações
e atenta ao que estas expressam, buscou ouvir a representação
da sociedade, dos trabalhadores e encaminhou ao congresso propostas
importantes como a da Reforma Política, absolutamente, estratégica,
deveria servir de referência.
Falta
ao partido estadual e municipalmente a capacidade de dar respostas,
de se manifestar, de abrir espaços
de debate, reflexão
para seus filiados e simpatizantes. É necessário mudar os
rumos que o partido vem tomando. Ele precisa ser democrático,
transparente, participativo.
Precisamos
ser capazes de promover a renovação
e reinvenção
necessárias para dar continuidade ao processo de construção
de um Brasil radicalmente democrático e socialista. Assim
inspirados, apresentamos uma candidatura, para a presidência da 1ª
Zonal do Município do Rio de Janeiro.
Lúcia
Reis é
funcionária pública federal. Trabalha desde 1983 na Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Na segunda metade dos anos 70 participou
quando estudante da UERJ, do período de reconstrução
das entidades estudantis. Foi diretora do DCE e do CA de Engenharia
da UERJ. Esteve presente portanto no processo de luta contra a
ditadura, pela Anistia, por eleições
diretas, na organização
e mobilização
da classe trabalhadora.
Lúcia
teve mandato sindical entre novembro de 1996 e 2012, quando encerrou
sua presença
na Direção
Nacional da CUT. Esteve entre 2000 e 2009 na executiva da CUT Brasil
e entre 1997 e 2000 na executiva da CUT/RJ.
Teve
a oportunidade de participar do processo de luta contra o
neoliberalismo, pela reforma sindical, contra a flexibilização,
a terceirização, a retirada de direitos sociais; pela ampliação
e garantia de Políticas Públicas, como a Saúde e a Educação;
na afirmação
de políticas de combate a toda a forma de discriminação.
Tem
buscado participar e ampliar os espaços
de participação
partidária. É suplente do Diretório Estadual do PT e participa das
reuniões
e atividades partidárias, particularmente da 1ª Zonal.
Lúcia
Reis se apresenta com o compromisso: de trabalhar para “abrir as
portas” do partido e a reanimar a sua militância; de através da
zonal fazer o partido se aproximar dos problemas e das pautas
enfrentados pelos movimentos sociais nos bairros, favelas,
comunidades, locais de trabalho, escolas, particularmente, na área
da 1ª
Zonal; com a formação
político-partidária, permanente; de com ética, transparência e
democracia trabalhar para o bom funcionamento da zonal.
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