quarta-feira, 30 de outubro de 2013

1ª Zonal – Candidatura de Lúcia Reis a presidência

O Processo de Eleições Diretas – PED 2013 deve servir de espaço de avaliação e decisão para que o PT tenha efetiva capacidade de enfrentar os desafios que se apresentam para nós. Vivemos uma conjuntura internacional e nacional desafiadora. Temos que ter capacidade de aprofundar o processo de mudanças que vive o país, particularmente, a partir da presidência de Lula.
O PT que nasceu para fazer diferença no momento de redemocratização do país, num quadro partidário que se redefinia, apresentando-se como alternativa inovadora não pode transformar-se num partido tradicional, que funciona no mínimo de maneira semelhante a os de lógica conservadora.
O partido tem continuar acumulando forças e fazendo a disputa na sociedade. Deve disputar e ocupar os espaços de poder sem abandonar o seu projeto e compromissos históricos. Os necessários, até aqui, governos de coalizão estão em permanente disputa, e exigem que saibamos marcar as diferenças entre governo e partido.
Em nosso estado, em particular, escolhas políticas de coalizão feitas até aqui, apesar da referência com o plano nacional, devem ser revistas, já que na prática vem sendo repensada por sua militância e particularmente pela sociedade carioca, sem que tenhamos espaço para discuti-la e redefini-la formalmente.
O PT está sem resposta a intensa movimentação em curso, nos planos estadual e municipal do Rio de Janeiro. A habilidade demonstrada pela presidente Dilma, que se mostrou sensível às mobilizações e atenta ao que estas expressam, buscou ouvir a representação da sociedade, dos trabalhadores e encaminhou ao congresso propostas importantes como a da Reforma Política, absolutamente, estratégica, deveria servir de referência.
Falta ao partido estadual e municipalmente a capacidade de dar respostas, de se manifestar, de abrir espaços de debate, reflexão para seus filiados e simpatizantes.  É necessário mudar os rumos que o partido vem tomando. Ele precisa ser democrático, transparente, participativo.
Precisamos ser capazes de promover a renovação e reinvenção necessárias para dar continuidade ao processo de construção de um Brasil radicalmente democrático e socialista. Assim inspirados, apresentamos uma candidatura, para a presidência da 1ª Zonal do Município do Rio de Janeiro.

Lúcia Reis é funcionária pública federal. Trabalha desde 1983 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na segunda metade dos anos 70 participou quando estudante da UERJ, do período de reconstrução das entidades estudantis. Foi diretora do DCE e do CA de Engenharia da UERJ. Esteve presente portanto no processo de luta contra a ditadura, pela Anistia, por eleições diretas, na organização e mobilização da classe trabalhadora.
Lúcia teve mandato sindical entre novembro de 1996 e 2012, quando encerrou sua presença na Direção Nacional da CUT. Esteve entre 2000 e 2009 na executiva da CUT Brasil e entre 1997 e 2000 na executiva da CUT/RJ.
Teve a oportunidade de participar do processo de luta contra o neoliberalismo, pela reforma sindical, contra a flexibilização, a terceirização, a retirada de direitos sociais; pela ampliação e garantia de Políticas Públicas, como a Saúde e a Educação; na afirmação de políticas de combate a toda a forma de discriminação.
Tem buscado participar e ampliar os espaços de participação partidária. É suplente do Diretório Estadual do PT e participa das reuniões e atividades partidárias, particularmente da 1ª Zonal.
Lúcia Reis se apresenta com o compromisso: de trabalhar para “abrir as portas” do partido e a reanimar a sua militância; de através da zonal fazer o partido se aproximar dos problemas e das pautas enfrentados pelos movimentos sociais nos bairros, favelas, comunidades, locais de trabalho, escolas, particularmente, na área da 1ª Zonal; com a formação político-partidária, permanente; de com ética, transparência e democracia trabalhar para o bom funcionamento da zonal.

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